Cristo ressuscitou, aleluia!

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“Por que estais procurando entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui. Ressuscitou!” (Lc 24,5-6).

Caro diocesano, cara diocesana, com a Igreja entramos na alegria do Tempo Pascal. São 50 dias para celebrarmos o núcleo de nossa fé: a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos. Neste tempo litúrgico celebramos também a Ascensão do Senhor e Pentecostes. Juntos eles formam o único evento de nossa Redenção.

Estes mistérios nos deram vida nova e nos enchem de alegria e de esperança, pois “se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a vossa fé” (1Cor 15,14). A ressurreição de Jesus é prova da sua divindade e autoridade, confirmam o que Ele fez e ensinou. É o cumprimento das promessas do Antigo Testamento feitas por Deus. Sendo assim, nós não cremos em uma simples pessoa humana, nós cremos e seguimos Deus fiel, Senhor de todas as coisas.

A Páscoa de Jesus é causa de alegria porque ela incide diretamente sobre todas as pessoas, portanto sobre você. Como nos ensina o Catecismo da Igreja Católica, n. 654, pela sua Morte, Jesus nos liberta do pecado e pela sua Ressurreição nos abre as portas de uma nova vida. Desta maneira, somos justificados, isto é, somos perdoados e a graça divina nos é restituída; passamos da condição de “des-graçados” (sem graça) para “graciados” (com graça), de uma vida de pecado para a vida nova em Cristo (cf. Rm 6,4), ou seja, participantes da vida de Deus. Com isto somos adotados por Deus como seus filhos muito amados, pois nos tornamos irmãos de Cristo; “irmãos não por natureza, mas por dom da graça, visto que esta filiação adotiva proporciona uma participação real na vida do Filho Único” (Catecismo, n. 654).

O Tempo Pascal é ocasião para reacender a chama da fé e da esperança. A última palavra sobre nossas vidas não é de morte e sim de vida. De fato, a “Ressurreição de Cristo é princípio e fonte da nossa ressurreição futura” (Catecismo, n. 655). O Senhor nos ressuscitará dos mortos para nunca mais morrermos e sermos felizes sem fim na comunhão uns com os outros e, principalmente, com Ele.

Esta verdade de fé dá sentido à caridade que hoje praticamos. Se não fosse assim, qual seria a razão de fazermos o bem ao próximo, doar a própria vida sabendo que tudo terminaria no sepulcro? Então, o bem teria seu fim com a morte da última pessoa. Ao contrário, o bem é muito “bem” para permanecer confinado nos limites da história. Por isso, a ressurreição de Jesus comunicada a todos enche de sentido a existência humana.
Caro diocesano, cara diocesana, Jesus está vivo. Convido-lhe a encontrá-lo ou reencontrá-lo para reacender a chama da vida e do amor em seu interior. E assim experimentar a alegria de ser perdoado, amado como filho de Deus e destinado a vida feliz sem fim. Os lugares especiais para isso são: a Sagrada Liturgia, a oração pessoal ou comunitária, a meditação da Palavra de Deus, a Eucaristia, o sacramento da reconciliação, a comunidade de fé, o amor fraterno para com os pobres, os doentes e os aflitos.

Você já contou estas coisas para as pessoas? Use sua rede social ou faça pessoalmente e “ide anunciar a meus irmãos” (Mt 28,10).
Deus abençoe você e sua família.

Pe. Francisco Agamenilton Damascena
Administrador Diocesano