Dom Messias sobre a Assembleia dos Bispos do Brasil: “momento de colher para animar a caminhada pastoral”

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Em entrevista ao Portal da Diocese de Uruaçu, nosso bispo Dom Messias dos Reis Silveira explica o que é a Assembleia Nacional dos Bispos do Brasil, que tem início a partir de quarta-feira (11), em Aparecida (SP), e reúne mais de 400 bispos do país. Em sua 56ª edição, o evento vai aprofundar o caminho de formação dos presbíteros brasileiros.

1 – O que é a Assembleia dos Bispos do Brasil? Quando e onde será? E quais os objetivos principais da Assembleia?
A 56ª Assembleia do Episcopado Nacional vai acontecer de 11 a 20 de abril, em Aparecida. Esta Assembleia reúne os bispos do Brasil e participam também os bispos eméritos e os assessores da CNBB. Trata-se de um momento em que a Igreja se reúne para tomar decisões. A Assembleia é o maior órgão de decisão da Igreja Católica no Brasil. E os objetivos desta Assembleia é ajudar na reflexão, na vivência do ser Igreja em nosso território nacional. Muitos assuntos são tratados ali tendo em vista a caminhada pastoral da Igreja no Brasil.

2 – Neste ano de 2018, qual será o tema central da Assembleia dos Bispos do Brasil?
Em cada Assembleia existe sempre um tema central e os prioritários. O tema central neste ano será sobre a formação sacerdotal, uma vez que o papa entregou a Ratio Fundamentalis e as conferências nacionais precisam fazer a atualização das suas diretrizes da formação presbiteral. Grande parte do tempo será dedicado a este tema da formação sacerdotal da qual surgirá um documento para orientar a formação da Igreja no Brasil.

3- Qual a expectativa do senhor em participar desta Assembleia?
A Assembleia é sempre um momento esperado por nós bispos. Eu também espero por este momento porque além de tratarmos dos variados assuntos que ali surgem, temos também a oportunidade de perceber a visibilidade do episcopado nacional. Muitos bispos já com experiências avançadas, experimentadas na cruz; outros iniciando, outros ainda nomeados mas não ainda ordenados e ali todos participam da Assembleia. Se trata então de um momento de convivência. Minha expectativa é grande no sentido de viver e de colher algumas coisas boas para trazer para nossas dioceses, animarmos nossa caminhada pastoral. Não se trata de um evento isolado, mas que vai repercutir na vida diocesana. Por isso, tenho boas expectativas em relação à Assembleia de 2018.

3 – Como as comunidades e paróquias podem participar deste momento eclesial?
As comunidades e paróquias podem e devem participar da Assembleia. Como? Especialmente por meio da oração. Lá recebemos notícias de mosteiros, seminários que estão rezando por nossa Assembleia e isso nos anima. Saber que estamos apoiados pelo coração do povo de Deus. Exorto as comunidades, as paróquias, as instituições, congregações, seminaristas a rezar por nós que lá estaremos por dez dias junto à imagem de Nossa Senhora Aparecida refletindo sobre a nossa Igreja no Brasil. Nos acompanhe por meio das orações e se informe sobre nosso encontro por meio dos muitos meios de comunicação que vão divulgando a Assembleia: portal da CNBB, e TVs Católicas que dão cobertura constantemente. Ao longo da Assembleia é possível ter contado sobre o que está acontecendo.