Bispos participam da novena dos 300 anos do encontro da padroeira do Brasil

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Desde domingo, 1º de outubro, o Santuário Nacional de Aparecida recebe a novena em preparação a festa dos 300 anos do encontro da padroeira do Brasil. Marcando o início das comemorações, no primeiro dia da novena foi recordada a data em que os três pescadores encontraram a imagem de Nossa Senhora Aparecida da Conceição, no Rio Paraíba do Sul, em 1717. A homenagem contou com a presença da Marinha do Brasil, que participou das celebrações contribuindo com a coleta das águas dos principais rios brasileiros, para serem abençoadas.

O bispo de Lorena (SP), dom João Inácio Müller, presidiu a celebração na parte da tarde. No mesmo dia, à noite, o arcebispo do Ordinário Militar do Brasil, dom Fernando José Monteiro Guimarães, consagrou as 79 amostras das águas coletadas pela Marinha nas bacias hidrográficas dos rios Amazonas, São Francisco, Tocantins-Araguaia, Paraná, Paranaíba, Uruguai, Paraguai, Atlântico Nordeste Oriental, Atlântico Nordeste Ocidental, Atlântico Leste e Atlântico Sudeste.

“É uma alegria muito grande poder fazer parte desse momento histórico que o Brasil possibilita que nós participemos. Para mim é significativo estar aos pés de Nossa Senhora e poder colaborar com mais esse simbolismo todo, onde a Marinha se consagra sobre os pés e o manto de Nossa Senhora Aparecida”, afirmou o capelão da Marinha, padre Luiz Carlos Cardoso de Diniz, ao portal A12.

“Senhora Aparecida, das Águas à graça batismal” – No segundo dia da novena, 2 de outubro, os fiéis rezaram e celebraram o batismo junto com o arcebispo de Pouso Alegre (MG), dom José Luiz Majella, a partir da leitura de João 3, 1-8: “Agradecemos a Deus pela graça de nascer de novo através do batismo para sermos uma Igreja ministerial, na qual o serviço de amor ocupará o mesmo lugar”.

Com o tema “Senhora Aparecida, das Águas à graça batismal”, o bispo refletiu com o povo que é através do batismo que se torna Igreja e comunidade de fé. Para ele, a graça batismal indica uma missão, que despertada pela fé deve resultar em gestos concretos. “Hoje, neste segundo dia da novena da padroeira, peçamos a Maria que nos ajude a reanimar o nosso batismo, como pertença à comunidade dos fiéis. Não apenas uma participação numérica, mas uma presença efetiva de discípulos missionários”, exortou o arcebispo”.

Dom Majella recordou ainda a importância da simbologia da água na bíblia. “Cristo nunca aparece sem a água”, afirmou lembrando os grandes milagres de Jesus, como quando transformou a água em vinho e quando andou sobre as águas. Da mesma maneira, recordou o bispo, foi das águas que também apareceu a pequena imagem milagrosa, finalizou.

“Das águas aos sinais da redenção” – No terceiro dia da novena, 03 de outubro, Maria foi contemplada. A homenagem foi dedicada àquela que participa de modo efetivo da história da salvação, com o tema “Das Águas aos sinais de redenção”. O responsável pela celebração da novena da tarde foi o bispo auxiliar de Belo Horizonte, dom Vicente Ferreira. Já a novena da noite ficou a cargo do bispo de Santarém, dom Flávio Giovenale.

Até o dia 12 de outubro mais de 500 mil romeiros são esperados no Santuário de Aparecida para participar das celebrações. Até lá estão programadas mais seis novenas, com temáticas diversificadas, sempre uma ocorrendo no período da tarde e outra à noite. Confira aqui a programação completa e os bispos celebrantes de cada dia.

Por CNBB, com A12