Missa com os parlamentares: o que se espera de nós é a prática do bem e enfrentamento aos demônios

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Foi celebrada, na manhã desta quinta-feira, 7, a Missa com os Parlamentares católicos. A Eucaristia foi presidida pelo bispo auxiliar do Rio de Janeiro (RJ) e secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, na capela Nossa Senhora Aparecida, na sede da entidade, em Brasília.

Em sua reflexão sobre a Liturgia do dia, dom Joel ressaltou que Deus espera dos cristãos a capacidade de descobrir o amor que lhes é dado e de dar resposta a esse amor. Como Jesus indica aos discípulos no Evangelho: “Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios”.

Ao comentar a profecia de Oséias (Os 11,1-4.8c-9), dom Joel salientou que o ponto de partida da fé “é perceber que, em meio a tudo que a vida pode aprontar para nós, Deus continua nos amando”. E também que “em meio a tudo que nós podemos aprontar nessa vida, Deus continua nos amando”.

Foto: Luiz Lopes Jr/CNBB

Recordando o exemplo do cardeal Cláudio Hummes, falecido no dia 4 de julho e que dedicou-se a partir da certeza do amor de Deus nas causas dos trabalhadores, da família e da Amazônia, dom Joel destacou:

“Somos todos diferentes, mas todos nós, do jeito que somos, devemos e somos convidados – e seremos cobrados – a ter essa capacidade de descobrir o amor de Deus e responder a esse amor de Deus”, afirmou.

E isso se dá na vivência cristã, não como obrigações ou proibições, mas cumprindo com o que Jesus indica aos discípulos no Evangelho: “Jesus vai dizendo ‘curai os doentes’, pratique a caridade, fazer o bem, enfrente o mal”.

“De todos nós o que se espera? pratique o bem, enfrente os demônios. Não se deixe contaminar pela rejeição, não se deixe contaminar com o mal, nem os menores detalhes, seja radical não se deixando contaminar pela ‘inaceitação’, pela rejeição, pela recusa, pelos fracassos que possa ter na prática do bem ou na rejeição ao mal. Onde você andar, veja lá quem está praticando o bem e se aproxime dele”, motivou.

 

Ao final da homilia, dom Joel ainda ressaltou o momento da missa com os parlamentares como “hora de transcender as diferenças e dizer ‘somos todos irmãos e irmãs’ em torno do altar”. Não ocasião para discussão de projetos, o que pode ser feito em outros fóruns.

Ele motivou os participantes da celebração a levarem a bênção recebida na celebração “para suas casas, suas famílias, seus locais de trabalho”. Pediu ainda que “rezem pela CNBB para que, nos próximos anos, possamos responder com essa mesma fidelidade aos apelos de Deus sensíveis aos sofrimentos da terra e corajosos a enfrentar o mal, tenha ele a forma que tiver”.

 

Fonte: CNBB