A “Missa de Aparecida”, celebrada n0 domingo (05), às 18h, no Santuário Nacional, em Aparecida (SP), registra uma importante conquista da TV Aparecida. Na ocasião, foi entregue o troféu do prêmio Clara de Assis, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), na categoria Documentários, por conta da reportagem produzida pelo programa “Arquivo A – Desafios da Igreja – Realidade Indígenas”.
A celebração, transmitida pela emissora, mostrou a entrega do troféu pelas mãos do Superior Provincial dos Redentoristas de São Paulo, padre Marlos Aurélio da Silva e do arcebispo de Aparecida, dom Orlando Brandes. O prêmio foi recebido pela jornalista Camila Morais e pelo repórter cinematográfico Diego Rosa..
O objetivo do prêmio anual da CNBB é o reconhecimento público da Igreja Católica ao trabalho de profissionais da comunicação. Isso, nas diversas mídias, em obras que se destacam pelo serviço à dignidade humana e aos valores do Evangelho. O prêmio também tem por objetivo estimular, fomentar e reconhecer as boas iniciativas de trabalho jornalístico e cultural provenientes de todo o Brasil nas áreas do Cinema, Rádio, Televisão, Imprensa e Internet, bem como, do campo da pesquisa acadêmica em comunicação.
Sobre o programa premiado
Com reportagem de Camila Morais, a produção do “Arquivo A” fez uma radiografia da situação no Brasil com relação à demarcação de terras indígenas. Em 15 dias, a equipe de jornalismo da emissora visitou nove aldeias no Mato Grosso do Sul e em Rondônia. O documentário mostrou que diante da Constituição Federal, a terra é garantida para os indígenas, mas na prática essa realidade não funciona.
O programa ainda revela que o Mato Grosso do Sul, os indígenas enfrentam, além da falta de demarcação dos seus territórios, ameaças, massacres e são vítimas de agrotóxicos de grandes fazendeiros que desejam expulsar as etnias presentes na região.
Já em Rondônia, a produção concluiu que, mesmo com o território demarcado e homologado, os indígenas enfrentam o problema da grilagem. Grileiros e madeireiros invadiram parte da terra, que fica na região amazônica, exploram a madeira e vendem de forma ilegal os lotes de terra. Nesse programa destaca-se a atuação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e como é importante a luta pela demarcação de terras indígenas. O documentário ainda aponta que a falta de terra provoca inúmeros problemas relacionados à cultura, saúde e existência indígena.
Confira as fotos no portal A12.
Com informações do portal A12. Foto: Mariana Joffre/A12
Fonte: CNBB