Sábado da 21ª Semana do Tempo Comum

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1ª Leitura – 1Ts 4,9-11

Aprendestes de Deus mesmo
a amar-vos uns aos outros. 

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Tessalonicenses 4,9-11

Irmãos: 
9 Não é preciso escrever-vos a respeito do amor fraterno, 
pois já aprendestes de Deus mesmo 
a amar-vos uns aos outros. 
10 É o que já estais fazendo com todos os irmãos, 
em toda a Macedônia. 
Só podemos exortar-vos, irmãos, a progredirdes sempre mais. 
11 Procurai viver com tranqüilidade, 
dedicando-vos aos vossos afazeres 
e trabalhando com as próprias mãos, como recomendamos. 
Palavra do Senhor. 

Salmo – Sl 97,1. 7-8. 9 (R. 9)

R. O Senhor julgará as nações com justiça. 
1 Cantai ao Senhor Deus um canto novo, * 
porque ele fez prodígios! 
Sua mão e o seu braço forte e santo * 
alcançaram-lhe a vitória. R.

7 Aplauda o mar com todo ser que nele vive, * 
o mundo inteiro e toda gente! 
8a s montanhas e os rios batam palmas * 
e exultem de alegria, R.

9 na presença do Senhor, pois ele vem, * 
vem julgar a terra inteira. 
Julgará o universo com justiça * 
e as nações com eqüidade. R. 

Evangelho – Mt 25,14-30

Como foste fiel na administração de tão
pouco, vem participar de minha alegria.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus 25,14-30
Naquele tempo,
Jesus contou esta parábola a seus discípulos:
14 Um homem ia viajar para o estrangeiro.
Chamou seus empregados e lhes entregou seus bens.
15 A um deu cinco talentos,
a outro deu dois e ao terceiro, um;
a cada qual de acordo com a sua capacidade.
Em seguida viajou.
16 O empregado que havia recebido cinco talentos 
saiu logo,
trabalhou com eles, e lucrou outros cinco.
17 Do mesmo modo, o que havia recebido dois
lucrou outros dois.
18 Mas aquele que havia recebido um só,
saiu, cavou um buraco na terra,
e escondeu o dinheiro do seu patrão.
19 Depois de muito tempo, o patrão voltou
e foi acertar contas com os empregados.
20 O empregado que havia recebido cinco talentos
entregou-lhe mais cinco, dizendo:
`Senhor, tu me entregaste cinco talentos.
Aqui estão mais cinco que lucrei’.
21 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!
como foste fiel na administração de tão pouco,
eu te confiarei muito mais.
Vem participar da minha alegria!’
22 Chegou também o que havia recebido dois talentos,
e disse:
`Senhor, tu me entregaste dois talentos.
Aqui estão mais dois que lucrei’.
23 O patrão lhe disse: `Muito bem, servo bom e fiel!
Como foste fiel na administração de tão pouco,
eu te confiarei muito mais.
Vem participar da minha alegria!’
24 Por fim, chegou aquele que havia recebido um talento,
e disse: `Senhor, sei que és um homem severo,
pois colhes onde não plantaste
e ceifas onde não semeaste.
25 Por isso fiquei com medo
e escondi o teu talento no chão.
Aqui tens o que te pertence’.
26 O patrão lhe respondeu: `Servo mau e preguiçoso!
Tu sabias que eu colho onde não plantei
e que ceifo onde não semeei?
27 Então devias ter depositado meu dinheiro no banco,
para que, ao voltar,
eu recebesse com juros o que me pertence.’
28 Em seguida, o patrão ordenou:
`Tirai dele o talento e dai-o àquele que tem dez!
29 Porque a todo aquele que tem
será dado mais, e terá em abundância,
mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado.
30 Quanto a este servo inútil,
jogai-o lá fora, na escuridão.
Ali haverá choro e ranger de dentes!’
Palavra da Salvação.

Reflexão – Mt 25, 14-30

Um dos maiores perigos que ameaçam a verdadeira vivência da fé é o medo. Este medo faz com que não sejamos capazes de produzir os frutos exigidos pelo Reino de Deus. Mas esse medo sempre aparece com máscaras que nos enganam e uma das mas sutis que encontramos é aquela que é confundida com a virtude da prudência. Perguntamos se é prudente fazer isso ou aquilo e em nome da prudência justificamos o nosso medo. Nesta hora, devemos nos recordar de Maria, a Virgem prudentíssima, que não julgou prudente conversar com José antes de responder ao Anjo ou ficou esperando a vida inteira pelo milagre de Caná.

Fonte: CNBB