A igreja reitoria de São Basílio em Roma “deverá ser um lugar que ajude não somente a recordar os dois pulmões – oriental e ocidental – com os quais o Corpo de Cristo respira, mas a fazer a experiência concreta deste respiro.”
Foi o que afirmou na tarde de segunda-feira (05/06) o prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais, Cardeal Leonardo Sandri, ao término da divina liturgia em rito bizantino que marcou a reabertura da igreja e do colégio por parte da Ordem brasiliana do Santíssimo Salvador (Igreja greco-melquita de Antioquia).
Igreja de Cristo não é latina, grega, eslava, mas católica
“O evento nos faz redescobrir a vocação universal da Igreja de Roma, presidida pelo seu bispo, Papa Francisco”, que “é chamado a amar e a prover por todas e cada uma das tradições que compõem a única Igreja de Cristo, a qual ‘não é latina, grega, eslava, mas católica’, como escreveu há um século o Papa Bento XV”, observou o Cardeal Sandri.
“A Diocese de Roma distinguiu-se nestes anos pela constante atenção de oração, sensibilização e caridade para com as trágicas situações dos conflitos que ensanguentam o Oriente Médio, em particular na Síria e no Iraque”, envolvendo também as várias comunidades orientais presentes na Cidade Eterna, acrescentou o purpurado argentino.
Novo pastor segundo o coração de Cristo
Faço votos de que os padres salvatorianos passem a fazer parte deste circuito virtuoso”, prosseguiu o Cardeal Sandri. Foi dirigido um pensamento à “venerável e querida Igreja Melquita”, cujos bispos, após “a renúncia ao governo patriarcal, apresentada por sua Beatitude Gregório III”, se reunirão em seu Sínodo a partir de 19 de junho:
“Possam ser guiados e iluminados, além de sustentados pela nossa fervorosa oração, na escolha de um pastor segundo o coração de Cristo, capaz de mostrar-se verdadeiro ‘caput et pater’ para os fiéis melquitas, na pátria-mãe bem como nos vários lugares da diáspora”, concluiu o Cardeal Sandri.
Por Rádio Vaticano