O Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) criou uma comissão para acompanhar a situação na Venezuela.
O CELAM iniciou, na última terça-feira (09/05), na capital salvadorenha, San Salvador, sua 36ª Assembleia geral ordinária que prossegue até amanhã, dia 12.
O Bispo auxiliar de Morelia, México, Dom Juan Espinoza, Secretário-Geral do CELAM, informa numa nota, enviada à Agência Fides, que este organismo fará uma declaração sobre a degeneração dos direitos humanos na Venezuela e que foi criada uma comissão para estudar o que está acontecendo nesse país.
A declaração sublinha a situação grave que o país sul-americano está vivendo, onde a repressão dos protestos da oposição causou mais de quarenta mortos. Os manifestantes foram à sede da Conferência Episcopal da Venezuela para pedir o apoio da Igreja para por fim à violência da parte das forças do Estado.
A Comissão que acompanhará a situação na Venezuela será presidida pelo Arcebispo de Manágua, Nicarágua, Cardeal Leopoldo Brenes. Fazem parte também da comissão o Bispo de Cumana, Venezuela, Dom Diego Rafael Padrón, o Bispo auxiliar de Medellín, Colômbia, Dom Elkin Fernando Álvarez, o Arcebispo de Assunção, Paraguai, Dom Edmundo Valenzuela, e Elvy Monzat, do Departamento Justiça e Paz do CELAM.
Nesta terça-feira, na abertura dos trabalhos da assembleia do CELAM, foi lida a carta enviada pelo Papa Francisco para incentivar o compromisso dos Pastores que, junto aos leigos, devem levar adiante a Igreja missionária na América, uma Igreja em saída, como afirmado pelo Papa em sua carta, olhando o exemplo de Nossa Senhora Aparecida, cuja imagem celebra este ano os 300 anos de aparição.
Por Rádio Vaticano