CELAM cria "Red Clamor", de apoio a migrantes, refugiados e vítimas do tráfico

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O Departamento Justiça e Solidariedade do CELAM (DEJUSOL) , criou oficialmente nos dias passados a “Red Clamor”, isto é, a Rede Latino-americana e do Caribe para a Pastoral de Migrantes, Refugiados e vítimas do tráfico.

O organismo, fruto de um trabalho que durou quatro anos, reúne grande parte das organizações de mobilidade humana da Igreja Católica da América Latina e do Caribe.

A cerimônia que selou a criação da nova entidade teve lugar em Santiago de Caballeros, República Dominicana.

Os membros da rede

Satisfação pela novidade foi expressa pelo Presidente do Dejusol, Dom Gustavo Rodríguez, que sublinhou “o entusiasmo dos participantes do projeto”, que “realiza um sonho e dá esperança ao futuro deste tipo de Pastoral”.

Fazem parte da Rede os escalabrinianos, o Jesuit Refugee Service, diversos Departamentos da mobilidade humana das Conferências Episcopais Latino-americanas (República Dominicana, Guatemala, Haiti, Chile), além de numerosas Congregações Religiosas.

Sinal de esperança

O Presidente da Pastoral Social da República Dominicana, Dom Julio Corniel, reiterou que “a Red Clamor” representa a consolidação de linhas concretas para o trabalho com os migrantes, para unificar os seus critérios, para sentirem-se apoiados e unidos na busca de soluções aos problemas que se apresentam. Sem dúvida, a Rede é  um grande sinal de esperança”.

Situações terríveis dos migrantes

No mesmo sentido, o Diretor do Secretariado Caritas da América Latina e do Caribe, Padre Francisco Hernández, afirmou que  “a migração é um tema fundamental, pois é um dos maiores problemas no mundo. Por isto, nos sentimos profundamente comprometidos em trabalhar como comunhão eclesial, em que a diversidade de esforços e de experiências nos permite proceder em modo concreto em favor dos migrantes que experimentam situações terríveis”.

Reconhecer dignidade dos migrantes

A “Red Clamor”, por fim, deseja ser “um hospital de campanha em que os  migrantes, os deslocados, os refugiados e as vítimas do tráfico possam ser acolhidos, protegidos e cuidados, reconhecidos em sua dignidade e ajudados a integrar-se nas comunidades de acolhida”.

Por Rádio Vaticano