Cardeal Sergio da Rocha, presidente da CNBB, concedeu entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, após a Entrevista Coletiva concedida pela presidência na quinta-feira, 4 de maio. A entrevista foi publicada no domingo, 7 de maio. A política de privacidade do jornal não autoriza a reprodução do texto. Destacamos duas perguntas feitas e respondidas por dom Sergio:
Folha: O que acha dos que se autoproclamam antipolíticos como João Dória e Donald Trump?
Cardeal Sergio da Rocha: Não é que a gente esteja fugindo da questão, mas não nos pronunciamos sobre pessoas ou governos. Agora, não é possível governar uma cidade, um Estado, um país sem de fato uma perspectiva política clara – de alguma maneira dialogar com os partidos. Temos insistido que não basta o diálogo entre partidos e governos, [é preciso] sempre escutar as ruas.
Folha: A CNBB critica as reformas previdenciárias e trabalhista.
Cardeal Sergio da Rocha: No dia 1 de maio tivemos uma mensagem sobre o risco de perda de direitos trabalhistas e de precarização das relações de trabalho. Insistimos no diálogo amplo, mas também nas manifestações [A CNBB apoiou a greve geral de 28/4], desde que sejam pacíficas. No momento, há muita agressividade em redes sociais, nas ruas e até mesmo dentro de uma família.
Indagado sobre o ódio manifestado em redes sociais, dom Sergio disse: “É o grande desafio de hoje: não responder a violência com a violência”.
A entrevista foi feita pela enviada especial da Folha, a jornalista Anna Virginia Balloussier.
Você pode ler a entrevista no site do jornal
Por CNBB