Sexta-feira da Paixão: a Igreja curva-se ao mistério da Cruz

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É conhecida a expressão que diz: “enquanto o esposo dorme, a esposa se cala”. É exatamente isso que acontece na Sexta-feira da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Este é o único dia do ano em que a liturgia se resume à Celebração da Palavra. A Igreja está totalmente em silêncio. Na Diocese de Uruaçu, este momento teve homilia proferida pelo vigário geral, padre José Francisco, pároco da Paróquia Santana (Catedral). Em sua fala, ele discorreu sobre o mistério de Jesus, com ênfase na presença do Mestre na sociedade de sua época.

“Jesus teve uma presença transformada na sociedade que culminou hoje com sua morte celebrada. Cristo que deu a vida foi fiel até o fim e ele esteve nos mais variados setores da sociedade, e, principalmente, em situações de sofrimentos das pessoas: eram enfermos, viúvas, cuidava dos discípulos”, comentou.

Padre José Francisco também lembrou as origens de Jesus, que nasceu numa gruta, local que ele chamou de buraco e, ao término de sua peregrinação na terra, ele também foi sepultado em um túmulo que também era um buraco. “Ali era um jardim, um local de encontro, da vida nova. Nesta esperança, prossigamos, vamos sentir o amor de Jesus em nossas vidas, pois ele morreu dando vida, amando as pessoas”, declarou o sacerdote.

A celebração da Paixão, também conhecida como Adoração da Santa Cruz, foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Messias dos Reis Silveira, e concelebrada pelo padre José Francisco, que proferiu a homilia; o padre Elias Silva, vice-reitor do Seminário São José e coordenador do Setor de Comunicação da Diocese; e padre Giovani Francisco, vigário da Catedral.

Assessoria de Comunicação Diocesana