Diante do novo momento da pandemia, Igrejas particulares dão novas orientações para salvaguardar a saúde dos fieis

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Considerando o avanço da pandemia e a necessidade de seguir as medidas sanitárias para o seu enfrentamento, as Igrejas Particulares têm publicado novas orientações para fins de prevenção e enfrentamento à Covid-19.

A diocese de Grajaú, no Maranhão, por exemplo, reafirmou sua missão em cuidar, defender e promover a vida, dando novas orientações aos fiéis para essa nova fase da pandemia.

Em comunicado assinado pelo bispo diocesano, dom Rubival Cabral Britto, a diocese sugere que a máscara seja usada permanentemente em todos os espaços litúrgicos e atividades pastorais das comunidades, paróquias e áreas pastorais. Também indicou o uso permanente do álcool em gel.

“Rogamos ao Senhor, Pastor do Rebanho, copiosas bênçãos sobre cada um de nós em nossas necessidades! Suplicamos a São José, neste ano Santo, em que celebramos em nossa diocese, que interceda por nós juntamente com Nossa Senhora Aparecida”, salientou dom Rubival.

As orientações também foram expressas em um vídeo, com detalhes:

Óbidos (PA)

No dia 7 de dezembro de 2021, a diocese de Óbidos, no Pará, publicou orientações sanitárias no qual passou a exigir o passaporte de vacina “apenas para as pessoas que estão na faixa etária a partir dos 12 anos em diante”. As crianças com menos de 12 anos, “que não estão autorizadas a receber a vacina”, podem participar das missas, mas “seus pais ou responsáveis devem tomar todos os devidos cuidados e cumprir todos os protocolos sanitários”.

Em suas orientações, a diocese enumera alguns protocolos sanitários, como a obrigatoriedade do uso de máscaras, da higienização das mãos com álcool gel 70%, do distanciamento mínimo de 1,5 metros por pessoas e o respeito “ao limite máximo da taxa de ocupação das igrejas permitido pelos decretos municipais”. Também recomenda que, onde for possível, seja realizada “a aferição de temperatura antes da entrada na igreja”.

Corumbá (MS)

Na diocese de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, o coordenador da Pastoral da Comunicação, Thiago Godoy, explicou que novas orientações não foram dadas, mas que os cuidados já estabelecidos permaneciam sendo feitos, conforme a legislação local exige. Afastamento social, aferição de temperatura e os cuidados na higienização dos espaços são algumas das atitudes tomadas. “As igrejas tem feito higienização química pelo menos uma vez ao mês”, apontou.

Uma questão diferenciada, apontada por Thiago, é que a diocese se organizou e provocou a sociedade civil a criar uma cadeira e também o patronal, no nome de Comitê Popular de Enfrentamento à pandemia Corumbá e Ladário. O Comitê traz especialistas de diversas áreas da sociedade civil, de movimentos sindicais e ONG’s.

“Estamos nos movimentando agora para a questão da vacinação das crianças, porque a cidade tem uma influência muito grande de fontes duvidosas e aí o Comitê está se movimentando para essa questão”, explicou Thiago.

Porto Velho (RO)

Em Porto Velho, Rondônia, o arcebispo local dom Roque Palosqui realizou orientações que estão valendo desde o dia 27 de outubro de 2021.

Em uma publicação da arquidiocese, dom Roque orienta que não sejam admitidos para desenvolver seus ministérios, nas comunidades da cidade, catequistas, ministros da comunhão e da palavra, padres, diáconos, coordenadores de pastorais, movimentos, serviços e comunidades e demais agentes de pastoral que não estejam em dia com a vacinação contra a Covid-19 (ao menos com segunda dose ou dose única, e a terceira quando for possível).

“Lembramos que temos responsabilidade para com o povo que está em contato com nossos agentes de pastoral, e queremos zelar pelo bem e saúde de todos e de todas. Não podemos admitir que a falta de informação e as notícias falsas que circulam irresponsavelmente, principalmente nas redes sociais, venham a ser causa de doença ou morte de mais irmãos e irmãs”, disse o arcebispo.

As orientações podem ser conferidas (AQUI).

 

Fonte: CNBB