Igreja celebra memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes e, também, o 30º Dia Mundial do Enfermo

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A Igreja celebra neste dia 11 de fevereiro, a memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes e, também, o 30º Dia Mundial do Enfermo, uma iniciativa do Papa São João Paulo II. “Confiemos a Nossa Senhora de Lourdes nesse dia todos os que padecem de alguma doença. Que pela intercessão da Mãe de Jesus todos alcancem a cura de suas enfermidades”, exortou o cardeal Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro.  

Neste dia dedicado à Nossa Senhora de Lourdes, peçamos a proteção da Virgem Maria para todas essas pessoas e que ela, com seu olhar de Mãe, conforte todos aqueles que se encontram deprimidos ou tristes e visite os doentes. Elevemos à Ela ainda um pedido especial, que cesse essa pandemia da Covid-19, que já nos assola há cerca de dois anos.  

Há 30 anos, o Papa São João Paulo II instituiu o Dia Mundial do Doente, a fim de sensibilizar o povo de Deus, as instituições sanitárias e a sociedade civil, para uma maior sensibilidade com todos os doentes e com os que cuidam dos doentes. A intenção do Papa João Paulo II era confiar todos os enfermos aos cuidados de Nossa Senhora.    

“Esse trabalho pastoral só pode ser realizado se trazermos dentro de nós um sentimento de misericórdia para com aquele que padece, ou seja, trazermos dentro de nós os mesmos sentimentos de Jesus. Ao realizar o trabalho da Pastoral da Saúde, levamos Jesus até o doente e o carinho terno de Maria”, salienta cardeal Orani.  

Nossa Senhora de Lourdes, ao se manifestar a Santa Bernadete, pediu à jovem para que rezasse pela conversão dos pecadores. “Neste dia dedicado à Nossa Senhora de Lourdes, rezemos não só pelos enfermos, mas também por aqueles que cuidam dos enfermos, para que tenham paciência com os enfermos e façam o seu trabalho com seu amor. Sobretudo, quem cuida dos enfermos leve a fé e a esperança e faça com que aquele que está enfermo creia em Deus. Que os profissionais de saúde e, particularmente, os administradores hospitalares, levem a caridade fraterna aos enfermos’, exorta dom Orani.  

Cardeal Orani pede a todos que celebrem com alegria o dia de Nossa Senhora de Lourdes e confiem a Ela, Mãe da Saúde, todos os enfermos e para que “não faltem na Igreja pessoas que sirvam na Pastoral da Saúde, levando o amor de Deus e o carinho terno de Nossa Senhora a todos os enfermos. Confiemos, ainda, a ela o trabalho de todos os profissionais da saúde”, .  

“Peçamos uma graça especial à Nossa Senhora de Lourdes, que por intercessão dela possamos ficar livres da pandemia da Covid-19. Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!”.

Confira o artigo do Cardeal Orani na íntegra (AQUI).

A história da aparição de Nossa Senhora em Lourdes

Em 1858, a jovem Bernadete, acompanhada por sua irmã e uma amiga, estava em Massabielle para recolher lenha, quando, tirando suas meias para atravessar o riacho e entrar na gruta, ouviu um barulho como uma rajada de vento, levantou a cabeça em direção à gruta e viu “uma senhora vestida de branco” que “usava um vestido branco, um véu branco, um cinto azul e uma rosa amarela em cada pé”.

A pequena camponesa fez o sinal da cruz e recitou o Terço com a Senhora. Depois, uma vez terminada a oração, a Senhora desapareceu de repente. Seguiram-se mais 17 aparições, até o dia 16 de julho de 1858.

“Eu sou a Imaculada Conceição”

Na aparição do dia 25 de março, Nossa Senhora revelou-se como a Imaculada Conceição, confirmando o dogma proclamado pela Igreja em 1854. “Eu sou a Imaculada Conceição”, disse Nossa Senhora a Bernadete. Relatos contextualizam que poucas pessoas tinham conhecimento do dogma proclamado fora do clero. Dessa forma, havia o questionamento, na ocasião, de como uma jovem semianalfabeta, tão humilde, poderia falar a respeito do dogma proclamado anos antes. Aí perceberam a intervenção divina que se confirmou também com os inúmeros milagres e curas que se sucederam a partir das águas que brotaram da gruta.

 

Fonte: CNBB