Rede Clamor realiza sua primeira Assembleia, em Brasília

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Teve início, no fim da manhã desta quinta-feira, 18, a primeira assembleia da Rede Clamor Brasil. Iniciativa criada pelo Conselho Episcopal Latino Americano (Celam) em 2017, tem sido estruturada nacionalmente desde 2020. Participa do encontro o bispo da diocese de Ourinhos (SP), dom Eduardo Vieira dos Santos, designado recentemente pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) como bispo referencial da rede.

O encontro, realizado no Centro Cultural Missionário (CCM), em Brasília (DF), vai até amanhã com representações de entidades que atuam no atendimento a migrantes e refugiados, vítimas de tráfico de pessoas, e no enfrentamento ao tráfico.

O objetivo da instituição, de acordo com a irmã scalabriana Rosita Milesi, que é membro da equipe de coordenação, é ser “uma rede articuladora e potencializadora das organizações da Igreja trabalham com migrantes e refugiados”.

No Brasil, de acordo com a religiosa, são mais de 100 organizações ou serviços da Igreja funcionando no atendimento a migrantes, refugiados e enfrentamento ao tráfico de pessoas. Assim, a Rede Clamor visa “articular essas organizações, apoiá-las, oferecer oportunidade para que possam também entre si ver as maiores necessidades e contribuir reciprocamente nesse trabalho”, numa efetiva articulação e soma de forças.

Durante a assembleia, os participantes irão conhecer e aprofundar o estatuto da Rede elaborado em âmbito continental e que possui um capítulo específico sobre as redes nacionais.

“Nós vamos partilhar com os participantes, refletir sobre esta orientação que o próprio estatuto nos dá, que é, em última análise, a finalidade e como que a Rede Clamor pode incidir e pode colaborar para que avancemos nos trabalhos de enfrentamento ao tráfico de pessoas e de atenção a migrantes, refugiados”, explicou irmã Rosita.  

Bispo referencial

Nomeado recentemente para a função de bispo referencial da Rede, dom Eduardo Vieira do Santos partilhou que sua expectativa é “conhecer os membros, o trabalho que é feito, quais são as entidades que trabalham com migrantes, com refugiados, com a realidade do tráfico de pessoas” e dessa maneira, poder colaborar.

 

 

Fonte: CNBB