Papa lembra N. Sra. de Aparecida e N. Sra. de Fátima

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Ao saudar os peregrinos de língua portuguesa presentes na Praça São Pedro, o Papa Francisco recordou os 300 anos de Nossa Senhora Aparecida. O Papa interrompeu sua saudação para ouvir o cântico e a saudação dos brasileiros presentes em grande número na Audiência Geral desta quarta-feira:

“Saúdo todos os peregrinos do Brasil e de outros países de língua portuguesa, particularmente os diversos grupos de sacerdotes, religiosos e fiéis brasileiros residentes em Roma, que vieram a esta Audiência para dividir a alegria pelo jubileu dos 300 anos de Nossa Senhora Aparecida, cuja festa se celebra amanhã. A história dos pescadores que encontraram no Rio Paraíba do Sul o corpo e depois a cabeça da imagem de Nossa Senhora, e que foram em seguida unidos, nos lembra que neste momento difícil do Brasil, a Virgem Maria é um sinal que impulsiona para a unidade construída na solidariedade e na justiça. Que Deus lhes abençoe”.

100 anos das aparições em Fátima

Ao recordar que em 13 de outubro se conclui o centenário das últimas aparições marianas em Fátima, o Papa Francisco pediu que, especialmente neste mês de outubro, se reze o Santo Rosário pela paz no mundo:

“Na próxima sexta-feira, 13 de outubro, conclui-se o centenário das últimas aparições marianas em Fátima. Com o olhar voltado a Mãe do Senhor e Rainha das Missões, convido todos, especialmente neste mês de outubro, a rezar  o Santo Rosário pela intenção da paz no mundo. Possa a oração dissuadir os ânimos mais rebeldes, para que tirem a violência de seus corações, de suas palavras e de seus gestos, e construam comunidades não-violentas, que cuidem da casa comum. Nada é impossível se nos dirigimos a Deus na oração. Todos podemos ser construtores de paz”.

O Pontífice recordou que no mesmo dia recorre o Dia Internacional para a Redução dos Desastres Naturais:

“Renovo o meu premente apelo pela salvaguarda da criação, mediante uma sempre mais atenta tutela e cuidado pelo ambiente. Encorajo, neste sentido, as instituições e todos os que têm responsabilidade pública e social, a promover sempre mais uma cultura que tenha como objetivo a redução da exposição aos riscos e às calamidades naturais. As ações concretas, voltadas ao estudo e à defesa da casa comum, possam reduzir progressivamente os riscos para as populações mais vulneráveis”.

Por Redação, com Rádio Vaticano