Assessores das 12 comissões episcopais pastorais e da comissão especial para a Amazônia estão reunidos, em Brasília, com o objetivo de aprofundar o estudo do Documento Preparatório enviado pela Secretaria Geral do Sínodo dos Bispos, do Vaticano, em vista da realização da Assembleia Ordinária de 2018. Esta assembleia tem como tema: “Jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Os assessores, a partir do trabalho desta semana, devem colaborar com a resposta ao questionário a respeito da situação dos jovens brasileiros dentro da Igreja e da sociedade.
O Sínodo dos Bispos é uma instituição permanente estabelecido pelo Papa Paulo VI em 15 de setembro de 1965 em resposta ao desejo dos Padres do Concílio Vaticano II de manter vivo o espírito positivo gerado pela experiência conciliar. Segundo informações fornecidas pela Santa Sé, “o significado original da palavra, ‘caminhar juntos’ expressa muito bem a essência do Sínodo que é, de fato, ‘uma expressão particularmente frutífera e instrumento da colegialidade episcopal’”. Uma assembleia sinodal dos bispos, portanto, é ocasião na qual representantes do episcopado do mundo inteiro, junto com o Papa, trocam informações e experiências para a busca comum de soluções pastorais universalmente válidas. Resumidamente, esclarece a Santa Sé: “O Sínodo dos Bispos pode ser definido como um conjunto de representantes do episcopado católico que tem a tarefa de ajudar o Papa no governo da Igreja universal“.
As Assembleias Ordinárias do Sínodo se realizam em períodos irregulares, as vezes entre dois ou três anos de intervalo, e a próxima está marcada para ser realizada em outubro do ano que vem. As conferências episcopais enviam delegados eleitos para participarem desse encontro.
O Documento Preparatório sobre o qual os assessores da CNBB refletem nesta quinta-feira, 10 de agosto, traz a seguinte estrutura: três capítulos (os jovens no mundo de hoje; fé, discernimento, vocação; e ação pastoral) e um questionário especial que servirá para coletar os dados, interpretar a situação e compartilhar as práticas.
Por CNBB