3ª-feira da 14ª Semana do Tempo Comum

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1ª Leitura – Gn 32,23-33 (gr. 22-32)

De modo algum te chamarás Jacó, mas Israel;
porque lutaste com Deus e venceste.

Leitura do Livro do Gênesis 32,23-33 (gr. 22-32)

Naqueles dias: 
23 Jacó levantou-se ainda de noite, 
tomou suas duas mulheres, 
as duas escravas e os onze filhos, 
e passou o vau do Jaboc. 
24 Depois de tê-los ajudado a passar a torrente, 
e atravessar tudo o que lhe pertencia, 
25 Jacó ficou só. 
E eis que um homem se pôs a lutar com ele 
até o raiar da aurora. 
26 Vendo que não podia vencê-lo, 
este tocou-lhe o nervo da coxa 
e logo o tendão da coxa de Jacó se deslocou, 
enquanto lutava com ele. 
27 O homem disse a Jacó: 
‘Larga-me, pois já surge a aurora’. 
Mas Jacó respondeu: 
‘Não te largarei, se não me abençoares’. 
28 O homem perguntou-lhe: 
‘Qual é o teu nome?’ 
Respondeu: ‘Jacó’. 
29 Ele lhe disse: 
‘De modo algum te chamarás Jacó, mas Israel; 
porque lutaste com Deus e com os homens e venceste’. 
30 Perguntou-lhe Jacó: 
‘Dize-me, por favor, o teu nome’. 
Ele respondeu: ‘Por que perguntas o meu nome?’ 
E ali mesmo o abençoou. 
31 Jacó deu a esse lugar o nome de Fanuel, 
dizendo: ‘Vi Deus face a face 
e foi poupada a minha vida’. 
32 Surgiu o sol quando ele atravessava Fanuel; 
e ia mancando por causa da coxa. 
33 Por isso os filhos de Israel não comem até hoje 
o nervo da articulação da coxa, 
pois Jacó foi ferido nesse nervo. 
Palavra do Senhor. 

Salmo – Sl 16,1. 2-3. 6-7. 8b.15 (R. 15a)

R. Verei, justificado, vossa face, ó Senhor! 
1 Ó Senhor, ouvi a minha justa causa, * 
escutai-me e atendei o meu clamor! 
Inclinai o vosso ouvido à minha prece, * 
pois não existe falsidade nos meus lábios! R. 

2 De vossa face é que me venha o julgamento, * 
pois vossos olhos sabem ver o que é justo. 
3 Provai meu coração durante a noite, + 
visitai-o, examinai-o pelo fogo, * 
mas em mim não achareis iniqüidade. R. 

6 Eu vos chamo, ó meu Deus, porque me ouvis, * 
inclinai o vosso ouvido e escutai-me! 
7 Mostrai-me vosso amor maravilhoso, + 
vós que salvais e libertais do inimigo * 
quem procura a proteção junto de vós. R. 

8b Protegei-me qual dos olhos a pupila * 
e guardai-me, à proteção de vossas asas, 
15 Mas eu verei, justificado, a vossa face * 
e ao despertar me saciará vossa presença. R. 

Evangelho – Mt 9,32-38

A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo são Mateus 9,32-38

Naquele tempo: 
32 Apresentaram a Jesus um homem mudo, 
que estava possuído pelo demônio. 
33 Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. 
As multidões ficaram admiradas e diziam: 
‘Nunca se viu coisa igual em Israel.’ 
34 Os fariseus, porém, diziam: 
‘É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios.’ 
35 Jesus percorria todas as cidades e povoados, 
ensinando em suas sinagogas, 
pregando o Evangelho do Reino, 
e curando todo tipo de doença e enfermidade. 
36 Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, 
porque estavam cansadas e abatidas, 
como ovelhas que nõo têm pastor. 
Então disse a seus discípulos: 
37 ‘A Messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. 
38 Pedi pois ao dono da messe 
que envie trabalhadores para a sua colheita!’ 
Palavra da Salvação. 

Reflexão – Mt 9, 32-38

Existem pessoas que vivem chorando pelos cantos por causa das ofensas e calúnias das quais são vítimas no trabalho evangelizador. O Evangelho de hoje nos mostra que não deve ser essa a atitude dos discípulos de Jesus. Quando Jesus realiza a expulsão de um demônio, é caluniado, pois afirmam que é pelo poder do mal que ele faz exorcismos. Jesus simplesmente continua a sua caminhada, preocupando-se com o sofrimento e as dores de todos os que encontra pelo caminho e fazendo o bem a todos, olhando a todos com compaixão e preocupando-se porque são como ovelhas que não têm pastor. Assim também devemos ser nós, não devemos viver preocupados com as calúnias que nos são dirigidas, mas sim preocupados em fazer o bem.

Fonte: CNBB