4ª-feira da 24ª Semana do Tempo Comum

0
266

1ª Leitura – 1Tm 3,14-16

Grande é o mistério da piedade!

Leitura da Primeira Carta de São Paulo a Timóteo 3,14-16

Caríssimo: 
14 Escrevo com a esperança de ir ver-te em breve. 
15 Se tardar, porém, 
quero que saibas como proceder na casa de Deus, 
que é a Igreja de Deus vivo, 
coluna e fundamento da verdade. 
16 Não pode haver dúvida 
de que é grande o mistério da piedade: 
Ele foi manifestado na carne, 
foi justificado no espírito, 
contemplado pelos anjos, 
pregado às nações, 
acreditado no mundo, 
exaltado na glória! 
Palavra do Senhor. 

Salmo – Sl 110 (111),1-2. 3-4. 5-6 (R. 2a)

R. Grandiosas são as obras do Senhor! 
Ou: Aleluia, Aleluia, Aleluia 
1 Eu agradeço a Deus de todo o coração * 
junto com todos os seus justos reunidos! 
2 Que grandiosas são as obras do Senhor, * 
elas merecem todo o amor e admiração! R.

3 Que beleza e esplendor são os seus feitos! * 
Sua justiça permanece eternamente! 
4 O Senhor bom e clemente nos deixou * 
a lembrança de suas grandes maravilhas. R.

5 Ele dá o alimento aos que o temem * 
e jamais esquecerá sua Aliança. 
6 Ao seu povo manifesta seu poder, * 
dando a ele a herança das nações. R. 

Evangelho – Lc 7,31-35

Tocamos flauta para vós e não dançastes;
fizemos lamentações e não chorastes!

+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Lucas 7,31-35

Naquele tempo, disse Jesus: 
31 Com quem hei de comparar os homens desta geração? 
Com quem eles se parecem? 
32 São como crianças que se sentam nas praças, 
e se dirigem aos colegas, dizendo: 
‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; 
fizemos lamentações e não chorastes!’ 
33 Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, 
e vós dissestes: 
‘Ele está com um demônio!’ 
34 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e vós dizeis: 
‘Ele é um comilão e beberrão, 
amigo dos publicanos e dos pecadores!’ 
35 Mas a sabedoria foi justificada 
por todos os seus filhos.’ 
Palavra da Salvação. 

Reflexão – Lc 7, 31-35

Todos nós somos cristãos, e muitas vezes nos orgulhamos disso, afinal de contas, temos a salvação em Jesus Cristo e a filiação divina, sem contar que somos templos do Espírito Santo. Porém devemos nos questionar se a nossa vida é coerente com o que cremos, pois muitas vezes vivemos uma religião de gestos exteriores, de cumprimento de normas rituais, de práticas religiosas, mas não vivemos o essencial: não somos capazes de amar, não temos os mesmos sentimentos de Jesus Cristo: a misericórdia, a justiça, a fraternidade, a solidariedade. Com isso, o Evangelho soa todos os dias em nossos ouvidos, mas não toca os nossos corações, nem transforma as nossas vidas, e a sabedoria fica longe de nós.

Fonte: CNBB