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Na manhã desta terça-feira (02/08) a Sala de Imprensa da Santa Sé apresentou o programa oficial da próxima viagem do Papa Francisco. De fato, de 13 a 15 de setembro, Francisco irá ao Cazaquistão por ocasião do VII Congresso de Líderes de Religiões Mundiais e Tradicionais.
No dia 13 de setembro, terça-feira, após a chegada à capital Nursultan às 17h45, Francisco será recebido em uma cerimônia de boas-vindas no Palácio Presidencial e em seguida fará uma visita de cortesia ao Presidente da República Kassym-Jomart Tokayev. No mesmo dia, às 19h30 o Papa terá um encontro com as Autoridades, a Sociedade Civil e o Corpo Diplomático na “Qazaq Concert Hall”, onde fará seu primeiro discurso.
No dia seguinte, quarta-feira 14, depois de um Momento de Oração em silêncio dos Líderes Religiosos, o Papa participará da abertura e sessão plenária do VII Congresso de Líderes de Religiões Mundiais e Tradicionais no Palácio da Paz e da Reconciliação. Na ocasião o Papa fará seu segundo discurso. Na conclusão do evento, cerca de 12 horas o Papa terá alguns encontros privados com líderes religiosos no mesmo local. À tarde (16h30) será realizada uma Santa Missa na Praça da Expo na qual o Santo Padre fará a homilia.
O convite feito em 2021
Em novembro de 2021, durante uma audiência com Francisco no Vaticano, o presidente do Senado do Cazaquistão, Ashimbayev, havia convidado o Papa para participar do evento internacional. Naquela ocasião, segundo relatou o próprio Ashimbayev sobre o encontro, o Pontífice havia ressaltado o papel fundamental do país na promoção do diálogo inter-religioso na Ásia e no mundo.
Na época, apenas considerando a possibilidade da sua presença, o bispo da Santíssima Trindade em Almaty e presidente da Conferência Episcopal do Cazaquistão, dom José Luis Mumbiela Sierra, era entusiasta, antecipando que estariam prontos para receber o Pontífice, “20 anos após a visita de João Paulo II ao Cazaquistão”. O prelado enalteceu “a grande aproximação entre os valores do diálogo promovidos tanto por Francisco como pelo Congresso. Sabemos também como o Santo Padre é atento às Igrejas da periferia, como a nossa”, disse dom José.
A primeira edição do congresso, que busca promover o diálogo entre as religiões, foi realizada em Astana, em 2003, tomando como modelo o “Dia de Oração pela Paz” no mundo, convocado em Assis por João Paulo II, em janeiro de 2002. A iniciativa tinha como objetivo reafirmar a contribuição positiva das diferentes tradições religiosas para o diálogo e a harmonia entre os povos e as nações após as tensões que se seguiram aos ataques do 11 de setembro de 2001.
O congresso inter-religioso deste ano terá como tema “O papel dos líderes das religiões mundiais e tradicionais no desenvolvimento sócio-espiritual da humanidade no período pós-pandêmico”.
Papa Francisco recebe os bispos do Cazaquistão em visita “ad Limuna Apostolorum” em março de 2019
Com informações de Jane Nogara - Vatican News Foto: Vatican Media
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