Um dia de festa, para os Museus Vaticanos, que reabrem aos visitantes após 80 dias de fechamento. Mil e seiscentas pessoas, sobretudo as famílias romanas e da Região do Lácio, estão aproveitando a oportunidade única nessas horas, conforme sublinha a diretora Barbara Jatta, “para admirar estas obras-primas universais sem a multidão de turistas dos últimos anos”. Segundo a diretora, as reservas também serão muitas nos próximos dias, quando reabrirem também os Jardins Vaticanos e as Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo.
Desfrutar as obras de arte sem aglomeração
“Será, especialmente a primeira fase”, explica Jatta, “um momento extraordinário que permitirá visitar os Museus em grande tranquilidade. Os grupos não podem superar 10 pessoas, para respeitar as normas de saúde e haverá a possibilidade de desfrutar essas coleções universais de uma maneira realmente única. Até agora, apenas alguns privilegiados conseguiram vê-los assim. O grande fluxo de público que tivemos, felizmente também pelo compartilhamento dessas obras-primas, nos últimos anos, não permitia apreciá-las dessa maneira. Portanto, somente isso vale uma visita, mas também as visitas aos Jardins Vaticanos, a reabertura das Vilas Pontifícias de Castel Gandolfo nos próximos dias, com os jardins e o Palácio Apostólico, serão algumas das grandes coisas a fazer neste verão romano e muito italiano”.
O convite aos romanos: tomem novamente posse de seus Museus
A diretora dos Museus Vaticanos se volta para os cidadãos romanos, que são a maioria dos visitantes agora nas salas, numa fila organizada em frente à entrada. “Tomem novamente posse disso, de seus Museus”, disse ela, “e venha visitá-los, conhecê-los em detalhes e retornem!”. Como se já tivessem ouvido, Marta, Fabrizio e seus filhos Riccardo e Lavinia giram encantados sob o sol do Cortile della Pigna, em esplêndida solidão. “Decidimos aproveitar esse momento particular”, explica a mãe Marta, “evitando as filas que normalmente existem. Estamos aqui em Roma, como não tirar proveito disso?” O seu marido Fabrizio diz: “Essa situação negativa nos deu a oportunidade de mostrar às crianças a Capela Sistina e os museus mais livres do que o habitual”.