Na manhã de sexta-feira (20/11), o Papa Francisco recebeu no Vaticano os Bispos alemães, em visita ad Limina.
Em seu discurso, o Pontífice agradece à Conferência Episcopal Alemã pelo apoio que a Igreja local oferece aos homens de todo o mundo através de muitas obras de caridade. “Atualmente, estamos vivendo um período excepcional. Centenas de milhares de refugiados vieram à Europa ou colocaram-se a caminho em busca de refúgio da guerra e da perseguição”, escreve.
O Papa reconhece a ajuda prestada pelas Igrejas cristãs e por muitos cidadãos para acolher essas pessoas, dando a elas assistência e solidariedade humana. Francisco encoraja a prosseguir este auxílio, exortando também a promover iniciativas humanitárias para melhorar as condições de vida nos países de origem dessas pessoas.
Quanto à vida interna da Igreja na Alemanha, Francisco lamenta a “erosão” da fé católica no país, que apresenta queda na participação nas missas dominicais, nos sacramentos e nas vocações. Para contornar essa tendência, o Pontífice pede que os Bispos superem a resignação e a centralização.
“A Igreja não é um sistema fechado, que gira sempre em torno das mesmas perguntas. A Igreja é viva, sabe inquietar e animar. O imperativo atual é a conversão pastoral”, indica o Papa.
Por fim, Francisco pede aos Bispos uma atenção especial à educação católica, à colaboração entre leigos e sacerdotes e à promoção da vida. (FB)
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