Domingo do Bom Pastor. Celebração foi presidida pelo bispo, na Catedral Diocesana

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Dom Giovani Carlos Caldas Barroca, presidiu a celebração da Santa Missa do Domingo do Bom Pastor, no dia 25 de abril, às 19h, na Catedral Imaculado Coração de Maria. Ele comentou a segunda leitura da Carta de São João. Dom Giovani frisou o anúncio que o Evangelista está fazendo: “Caríssimo, vede que grande presente de amor o Pai nos deu: de sermos chamados filhos de Deus! E nós o somos!”.

O bispo acrescentou que recebemos essa grande graça, porque éramos cidadãos da terra, pois, do pó viemos e ao pó voltaremos: “somente voltaríamos. Por outro lado, o Senhor criou algo novo e nos salvou. Nesse algo novo o Senhor que nos chamou para uma vida com ele. Prosseguindo, disse: “Somos da família dele sim. Na verdade, caminhamos, pisamos esse chão. Estamos neste mundo, nos sofrimentos, nas alegrias e nas angústias. Como estrangeiros éramos estranhos a Deus. Profundamente somos familiares, ao contrário de estrangeiros. De fato, a nossa cidadania mudou, agora somos cidadãos do Céu, família de Deus… e exaltando disse: “Que alegria! Mesmo em meio aos sofrimentos e às provações.”

Dom Giovani fez uma comparação entre o trabalhador que é promovido gerente e logo começou uma renovada mudança… comportando-se como gerente. Exortando, expressou com uma pergunta: “Nós já chegamos ao céu?” Respondendo, declamou: “Não, porém, já nos comportamos como filhos do Céu. O Senhor já nos promoveu. Ele nos deu a nossa salvação. Em outras palavras, temos que mudar as nossas vestes, nosso jeito de pensar, de falar, de viver. De fato, tudo deve ser mudado. Ganhamos o maior título da face da terra, de sermos ‘filhos de Deus’. Essa é a graça que o Senhor nos deu e nos dá.”

Assim, a Palavra de Deus usa a imagem do Bom Pastor, que é o quarto Domingo da Páscoa. O seu trabalho todo é para o bem e o cuidado das ovelhas. Dessa forma, parece que Deus não tem outro trabalho. O trabalho dele é cuidar de nós, mesmo quando não o percebemos e não o vemos.

Efetivamente, Jesus se caracteriza no Evangelho “Eu sou o Bom Pastor”.

O bispo acrescentou ainda que o Senhor nos dá a graça de conhecê-lo, no entanto, só nós podemos responder a esse amor, e não podemos atribuir a outro essa resposta. “Eis que estou à porta e bato.” Jesus bate, todavia não abre. Somente você poderá abrir e responder ‘sim’. Ele é o Bom Pastor e nos ama. Se aceitarmos esse amor, certamente viveremos essa condição de ser filho de Deus. Assim, em toda a nossa vida e em todos os minutos que o Senhor nos concede durante o dia. O Senhor pergunta para você: tu me amas?… Em seguida vai dizer: cuida das pessoas confiadas a você. Então, ame e passe por este mundo fazendo o bem”, relatou o pastor diocesano.

Ao fim da homilia, Dom Giovani rezou pelas vocações: “hoje rezamos por todas as vocações e por todos os sacerdotes. Porque o padre é aquele que foi escolhido para ser bom pastor, para dar a vida por uma comunidade, por um povo. Esse é o sacerdote. O sacerdote não é aquele que não é feliz na vida. Não tem mais opção e escolheu ser padre. Pelo contrário, o padre é aquele que experimentou um grande amor, o amor de Deus e respondeu a esse amor, dom da própria vida.”

Texto: Indra Virgilia Ferreira Liah
Edição: Fulvio Costa
Fotografias: José Tomaz França
Pascom Paróquia Sant’Ana
Uruaçu – Goiás.