Dom Giovani Carlos na Quarta-feira de Cinzas: “Se é do mundo fica aqui nas cinzas, se é de Deus vai para a vida eterna”

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Começa o Tempo da Quaresma. Mudam-se a cor litúrgica, os ornamentos das igrejas, os cantos da liturgia. Não é tempo de tristeza, mas de sobriedade. Tempo de preparação, de reaproximar de Deus, de viver intensamente a fé por meio da oração, da caridade e penitência.

É a Quaresma, tempo forte de conversão que começou com esta Quarta-feira de Cinzas. As cinzas que por sinal foram impostas sobre as nossas cabeças para nos lembrar que somos finitos, que um dia vamos morrer, que somos pó e ao pó voltaremos (cf. Gn 3,19). Isso não significa que a vida nos será tirada um dia, mas sim que Deus a transforma para que não mais possamos perecer. As cinzas também nos recordam que precisamos nos arrepender dos pecados, para podermos gozar da vida eterna no céu. Por isso, as cinzas são sinônimo de esperança.

Na Santa Missa presidida na noite desta Quarta-feira de Cinzas, na Catedral Imaculado Coração de Maria, em Uruaçu, nosso bispo diocesano Dom Giovani Carlos exortou a todos os cristãos a continuarem a caminhada de fé e não ficar nas cinzas. “Não vamos parar por aqui, vamos além das cinzas. Se é do mundo fica aqui nas cinzas, se é de Deus vai para a vida eterna. Por isso, hoje, na Quarta-feira de Cinzas, a nossa testa vai ficar marcada com as cinzas que nós seremos, que nosso corpo será um dia, a nossa alma se o Senhor permitir, se assim nos convertermos, irá para junto do nosso Deus e Salvador que tanto nos ama e deu a sua vida por nós, amém!”.

Quaresma
Nos preparar para a Páscoa de Nosso Senhor. Essa é a finalidade da Quaresma, pois a Páscoa é a festa mais importante para os cristãos católicos, por isso, não podemos chegar à Páscoa sem viver intensamente o tempo da Quaresma. Para que isso aconteça, a Igreja dá orientações importantes recomendando aos fiéis que pratiquem o jejum, a esmola (caridade) e a oração. São três modos diferentes de se fazer penitência.

Fotos: José Tomaz